(Sistema Renal)

Rins: Os Filtros Do Corpo

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Secreção Renal
Algumas substancias são excretadas de forma ativa, ou seja, por transporte ativa e são colocadas diretamente no túbulo distal para aumentar sua excreção Essas substancias sofrem um processo chamado de secreção renal. A primeira dessas substancias é o K. O K é responsável por um equilíbrio iônico no sangue, juntamente com o Na. Assim, toda a vez que aumenta a concentração de um deve diminuir a do outro para que se mantenha as mesmas cargas elétricas; portanto o aumento da concentração de Na deve levar a diminuição de K, e vice versa. Então a aldosterona quando promove a reabsorção ativa de Na no túbulo distal, também provoca a secreção ativa de K, provocando a excreção deste elemento. Já a ausência do hormônio leva a uma menor reabsorção e maior excreção de Na pelos nefrons. Como conseqüência diminui a excreção de K, para que ocorra o equilíbrio iônico.
Outro elemento que sofre secreção são os íons H+. Toda vez, que aumenta a concentração de íons hidrogênio, pelo acúmulo de corpos cetônicos por exemplo, isto pode levar a uma acidose sanguinea. Imediatamente os transportadores nos nefrons promovem a secreção ativa de H+ e isso leva a um controle do pH sanguíneo. Também a amônia (NH4+) sofre secreção ativa no túbulo distal, pois é muito tóxica e deve ser rapidamente eliminada da corrente sanguinea.
Regulação da Filtração Renal
A quantidade de sangue, água e solutos filtrados depende da pressão com que esse filtrado passa pelos nefrons. A quantiddae de sangue filtrado determina a taxa de filtração glomerular (TFG). Na figura 2 podemos ver que a porta de entrada do filtrado nos nefrons é a arteríola aferente, enquanto a principal porta de saída é a arteríola eferente. Assim a constriccção ou dilatação dessas arteriolas determina a menor ou maior pressão de filtração nos rins.
O SN Simpático (noradrenalina) promove constricção tanto da arteríola aferente quanto da eferente, mas de forma mais acentuada na aferente. Então com a constrição da aferente ocorre diminuição do fluxo para os nefrons e diminuição da TFG e logicamente na ausência do simpático ocorre a dilatação da aferente e aumento da TFG. A angiotensina II é um hormônio produzido nos próprios rins e que tem os mesmos efeitos do simpático, provocando constrição da aferente e diminuição da TFG. Mesmo efeito se verifica com a noradrenalina e a adrenalina secretadas pelas supra renais. As prostaglandinas também provocam constrição da aferente e diminuição da TFG, mas só são produzidas nos rins em casos de perda de volume de sangue (hemorragias).
Para contrabalançar o endotelio dos vasos produz o óxido nítrico (ON) que provoca dilatação da aferente e constrição da eferente, o que consequentemente aumenta a taxa de TFG. Alguns fatores que levam a secreção de ON isso são a acetilcolina, a bradicinina e a histamina. É importante notar que a TFG esta diretamente relacionada com a diurese e a secreção de água e Na. Então, logicamente, um aumento da TGF aumenta a diurese e a excreção de água, sendo o inverso válido também. Em média a TFG é de 125 ml/m.
Urina

A urina é formada basicamente por água e restos da metabolização de proteínas e ácidos graxos. As substâncias mais presentes na urina são a uréia, o ácido úrico e a creatinina. A medida do trabalho dos rins pode ser definida como a concentração de substâncias tóxicas que estão presentes na urina. Esse trabalho pode ser medido através da medida da substancia na urina secretada por minuto pela da concentração no plasma. A uréia por exemplo, tem concentração no plasma de 0,2 mg/ml e em condições normais são excretados 12 mg de uréia por minuto. Dividindo-se 12 por 0,2 chega-se ao rsultado que cerca de 60 ml de sangue, por minuto, são depurados da uréia. Essa medida é chamada de clearance renal. Ela pode ser determinada por exames muito simples: pede-se à pessoa que ingira uma substância inócua, inulina por exemplo, que não é absorvida ou metabolizada pelo nosso corpo. Um correto funcionamento dos rins permite que tudo que foi ingerido seja eliminado pela urina; o que indicaria um clearance de 100 %, ou seja, um funcionamento ideal dos rins. Assim, se injetarmos 0,001 ml de inulina na corrente sanguinea deveremos obter 0,125 mg de inulina na urina por minuto. Então 0,125/0,001 = 125 ml/m, o que corresponde a TFG, o que indica esse funcionamento renal a 100%.
Referência: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAINYAL/sistema-renal

                 Fisioterapia e insuficiência renal crônica


                                   

Os rins podem ser afetados por diversas doenças progressivas que destroem néfrons em número suficientes para conduzir à IRC. Algumas dessas doenças são: glomerulopatia primária, pielonefrites, doenças vasculares, diabetes mellitus, entre outras. Na maioria das vezes a IRC é diagnostica quando o paciente já alcançou estado avançado da doença. Os primeiros sintomas são geralmente tardios, inespecíficos, inconstantes e despercebidos pelo paciente, instalando-se lentamente e tomando assento aos poucos.

Características da IRC são:

-Doença renal associada à insuficiência renal;
-Deterioração comprovada progressiva e crônica das provas de função renal;
-Tolerância a azotemia avançada, neuropatia, oligúria apenas nos estágios terminais;
-Anemia normocítica e normocrômica;
-Presença de osteodistrofia renal, rins pequenos em radiografia.

Quando é confirmado o diagnóstico de IRC é primordial uma pesquisa diligente dos fatores agravantes desta e potencialmente reversíveis. Os seguintes fatores podem atuar de forma aguda ou insidiosa:

-Circulatórios: insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e depleção do volume extracelular;

-Obstrução do trato urinário;
-Infecção do trato urinário;
-Distúrbios eletrolíticos: hipercalcemia, hipopotassemia;
-Nefrotoxinas.

Referência: http://www.concursoefisioterapia.com/2010/09/fisioterapia-e-insuficiencia-renal.html

domingo, 18 de maio de 2014

Reabsorção nos Nefrons
Nós podemos observar a anatomia do nefron na figura 2. Ele é composto por um sistema de tubos e filtros responsáveis pela limpeza do sangue. O sangue entra pelo néfron através da arteríola aferente. A arteríola aferente desemboca em uma espécie de vesícula ou bolsa chamada cápsula de Bowman. Dentro da cápsula de Bowman há a presença de um grande filtro chamado glomérulo, que tem a função de reter grandes elementos do sangue, como as células sanguíneas e as proteínas de grande tamanho. Esses elementos após retidos, saem da cápsula através da arteríola eferente, e voltam ao sangue pelos inúmeros capilares que cercam os néfrons.
Figura 2 – Anatomia dos nefrons
O que não foi reabsorvido segue na cápsula de Bowman até o túbulo proximal, onde glicose e carbohidratos, ácidos graxos essenciais, proteínas e aminoácidos, vitaminas e minerais sofrem um intenso processo de reabsorção ativa, o que faz com que nenhum desses elementos passe do túbulo proximal, em condições normais. Também ocorre reabsorção passiva de água e minerais. Todas esses elementos também são reabsorvidos pelos capilares que rodeiam o néfron. O túbulo proximal acaba na alça de Henle e esta desemboca no túbulo distal. Como quase toda substância útil já foi reabsorvida, apenas água, Na e outros minerais, além dos elementos tóxicos, uréia, acido úrico e creatinina, chegam á alça de Henle e ao túbulo distal. A reabsorção de água na alça de henle e no túbulo distal esta diretamente relacionada com a quantidade de urina e com a diurese. Assim, quanto mais água é reabsorvida, menos água na urina, o que significa menor diurese e urina mais concentrada. O oposto também é válido; quanto menor a reabsorção maior a diurese e mais diluída a urina. Dois hormônios regulam esse fenômeno. O ADH (hormônio antidiurético) é secretado pela neurohipófise e tem efeito de aumentar a permeabilidade a água no túbulo coletor o que leva a sua maior reabsorção. O aumento de reabsorção de água leva a maior reabsorção de Na, e isso tem como efeito menor diurese e retenção de água, o que provoca aumento de volemia sanguinea e de pressão arterial. O ADH é secretado sempre que receptores hipotalâmicos percebem diminuição de concentração de Na e consequente diminuição de pressão arterial. Já a aldosterona provoca a reabsorção ativa de Na na alça de Henle, no túbulo distal e no coletor e por osmose ocorre a reabsorção de água junto, também aumentando volemia e pressão arterial. Ela é secretada pelas supra renais após estimulo da angiotensina, hormônio secretado pelos rins quando ocorre queda da pressão arterial. Esses dois hormônios portanto atuam para que ocorra um aumento de pressão arterial, aumentando a reabsorção de Na e água. Eles também determinam se a urina será mais ou menos concentrada ; a atuação dos hormônios diminui a excreção de água o que faz a urina ficar bastante concentrada. Já na ausência dos hormônios diminui a reabsorção de água o que torna a urina bastante diluída.
O túbulo distal deságua no túbulo coletor e este nos cálices e pelve renal, onde a urina é depositada. Em seguida ela cai no ureter que vai chegar à bexiga, onde a urina fica guardada. Quando a bexiga fica cheia, o nervo vago envia a mensagem até a medula, que faz com que o órgão contraia e expulse a urina. Ela cai na uretra e aí será excretada através do processo de micção.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAINYAL/sistema-renal

O que fazer caso tenha doença Renal : 


É importante você saber que as doenças renais podem existir sem sintomas por um longo período. Dessa forma, se uma pessoa com doença renal procurar auxilio médico tardiamente, pode já ter uma doença em fase irreversível.

Portanto, se você apresenta um dos sintomas abaixo, ou está em algum grupo de risco, consulte um médico para fazer dosagem de proteína na urina e de creatinina no sangue, que são os testes que informam sobre a função dos rins.

OBS: Texto elaborado pela Divisão de Doenças Crônicas não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP.

http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/orientacoes-gerais-sobre-saude/como-cuidar-dos-seus-rins-e-prevenir-a-doenca-renal

quarta-feira, 14 de maio de 2014

"Como saber se você tem um doença Renal"




Vamos apresentar agora alguns sintomas:



  •   Hipertensão arterial
  •   Diabetes melitos
  •   Inchaço nas pernas ou no rosto
  •   Cólica renal
  •   Infecção urinária:
  • (Ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia)
  •   Sangue na urina
  •   Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas.



Referência: http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/orientacoes-gerais-sobre-saude/como-cuidar-dos-seus-rins-e-prevenir-a-doenca-renal

segunda-feira, 5 de maio de 2014

 Os benfícios da Água

Consumir bastante água é muito importante para a saúde dos rins e também controlar a temperatura de nosso corpo.


                             

Você deve ingerir mais vegetais e alimentos integrais já previne doenças renais, uma boa alimentação previne quaisquer doenças renais e mantém o bom funcionamento dos rins.

Refêrencia: 
http://saudecanaldavida.blogspot.com.br/2013/02/algumas-dicas-de-como-cuidar-de-nossos.html

                                                                    Sistema Renal
                                                                                                                   Nossas células ficam imersas em ambiente aquoso, que é, provavelmente, de composição semelhante à do mar primordial, onde a vida se originou. A constância desse “ambiente interno” de líquido extracelular é um requisito para a vida, e o processo de manutenção dessa constância é chamado dehomeostasia.
Os rins, junto com os pulmões, são órgãos de maior importância, para assegurar a composição química constante de nosso líquido extracelular.
A importância dos rins pode ser avaliada pelo fato de eles receberem 1/5 do débito cardíaco de sangue, isto é, 1 litro a cada minuto.
Porém, a real importância dos rins só é vista na pessoas cujos rins pararam de funcionar e que dependem das máquinas de diálise para manter a composição de sangue; elas só podem viver normalmente por poucos dias, durante os quais seus corpos acumulam escórias, antes que tenham que recorrer a um “rim artificial”.


Referências: http://fisiorenal.blogspot.com.br/
https://www.google.com.br/#q=IMAGEM+DO+RINS+

Postado por Luana Albuquerque.